Ensino a Distância utilizando o Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Trinta (30) horas, sendo 10 (dez) horas de atividades síncronas e 20 (vinte) horas de assíncronas.
Os participantes deverão participar de 5 (cinco) sessões (duração de até 2 horas) de videoconferência interativas (webinars) durante o 5 semanas.
O curso contará com conteúdo didático (E-book Exclusivo) elaborado por especialistas da área.
O Programa contará com um painel de especialistas de referência nacional e internacional de Universidades, Sociedades Científicas e de Serviços de Referências Públicos e Privados.
Os medicamentos biossimilares possuem semelhanças funcionais e estruturais a um biológico originador (de referência), sem diferenças clinicamente significativas em termos de segurança, eficácia e propriedades clínicas. Análises econômicas revelam que os biossimilares oferecem o potencial de reduzir os custos de aquisição em relação ao biológico originador. Prevê-se que os biossimilares custem cerca de 20 a 30% menos que os biológicos de referência. Nos Estados Unidos, estima-se que até 2024 seja economizado $250 bilhões com a introdução desses medicamentos no mercado. No Brasil, o contexto de crise e austeridade econômica torna a introdução dos biossimilares no sistema de saúde uma oportunidade de ampliação do acesso a medicamentos a população.
Apesar da expansão do mercado de medicamentos biológicos e biossimilares no Brasil, estratégias robustas de educação farmacêutica com vistas a ampliação do nível de conhecimento sobre esses medicamentos e seu uso racional são escassas. Por outro lado, muitas informações veiculadas sobre os medicamentos biológicos e biossimilares partem de fontes com conflitos de interesse explícitos, e, que muitas das vezes, focam em aspectos positivos ou de menor relevância para prática clínica farmacêutica.
Os farmacêuticos desempenham papel central na avaliação dos riscos e benefícios dos biossimilares, sobretudo, no gerenciamento da introdução desses medicamentos no sistema de saúde brasileiro. Além disso, esses profissionais podem atuar no desenvolvimento de soluções para enfrentar as barreiras à utilização biossimilar. Nessa perspectiva, a ANVISA considera a prática clínica colaborativa entre farmacêuticos e médicos um recurso assistencial essencial no processo de tomada de decisão racional que envolve intercambialidade e substituição dos produtos “biossimilares” com o respectivo produto biológico comparador.
Nesse sentido, a Associação do Curso de Pós-graduação em Medicina e Saúde – ACPgMS em parceria com o Instituto Nacional de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia – INAFF e o Portal Prática Clínica Farmacêutica – PCFAR, e apoio da BIOMM, promoverá entre os dias 22/11 a 20/12/2021 a 2º Edição do Programa de Educação Continuada sobre o “Papel do Farmacêutico no Uso Racional de Biossimilares”. O objetivo do Curso é discutir o papel do farmacêutico no uso racional de medicamentos biossimilares, fornecendo uma visão geral sobre aspectos regulatórios, farmacoeconômicos e de segurança desses medicamentos. Ademais, pretendemos fomentar a prática clínica colaborativa entre médicos e farmacêuticos como possibilidade para promover o uso racional desses medicamentos no contexto do sistema de saúde brasileiro. O Programa será totalmente gratuito e contará com uma carga horária total de 30 (trinta) horas. O curso será baseado em uma estratégia de ensino à distância através do Ambiente Virtual de Aprendizagem, tendo como referencial um conteúdo didático (E-book exclusivo) elaborado por especialistas da área. Os alunos deverão participar de 5 (cinco) sessões (duração de até 2 horas) de videoconferência interativas (webinars) durante 5 semanas. Pretendemos mobilizar um número grande de profissionais, principalmente os atuantes no contexto da farmácia hospitalar, oncologia e assistência farmacêutica no SUS.